ALFABETIZAR: É Construir Caminhos

Posted on 04:14 In:



A alfabetização além de ser a base da construção do conhecimento das crianças é uma das fases mais bonitas do aprendizado. Alfabetizar é como ensinar a criança dar os primeiros passos. É na alfabetização que a criança dá os primeiros passos para o conhecimento e para se tornar alguém reconhecido na sociedade. A alfabetização, quando realizada com sucesso, permite que o aluno aprenda a ler, escrever, fazer contas e muito mais atividades que são essenciais nos dias de hoje e mais do que isso, são ferramentas para compreensão e realização da comunicação do homem na sociedade e chave para a certificação dos saberes já conquistado. Entretanto, alguns métodos ainda utilizados já estão ultrapassados e não mais despertam nos alunos a magia e o encantamento pelo que ainda não foi descoberto.

Na alfabetização é fundamental que utilizamos os mais variados métodos possíveis e de materiais de apoio pedagógico como: textos ilustrativos, contos, jogos, músicas e vídeos. Isso tem sido um método bastante eficaz, uma vez que o aluno aprende se divertindo. Já passamos do tempo em que a alfabetização era exclusivamente juntar as sílabas e formar palavras, atualmente o aprendizado é feito a partir da visão do mundo, quando começamos a fazer interpretações do espaço e das pessoas ao nosso redor. É fácil de entender porque os novos métodos geram tantos resultados positivos, aquilo que nos interessa e que nos marca de alguma forma, fica guardado e lembramos com mito mais facilidade.

Através da ação de brincar, a criança constrói um espaço de experimentação. Nas atividades lúdicas, esta, aprende a lidar com o mundo real, desenvolvendo suas potencialidades, incorporando valores, conceitos e conteúdos.

O material pedagógico não deve ser visto como um objeto estático sempre igual para todos os sujeitos, pois, trata-se de um instrumento dinâmico que se altera em função da cadeia simbólica e imaginária do aluno. Apresenta um potencial relacional, que pode ou não desencadear relações entre as pessoas.

Quando é levamos para a sala de aula um novo jogo, colorido e divertido, que contenha todas as letras do alfabeto, ou contamos uma história, o aluno certamente lembrará com muito mais facilidade do que quando damos a ele um papel branco, com as letras do alfabeto escritas. Hoje, os educadores precisam ser mais do que bons professores, precisam ser facilitadores do aprendizado, criando novas técnicas de chamar a atenção do aluno de varias maneiras.

Sugestões para sala de aula

- Desenvolva atividades lúdicas com seus alunos.

- Procure introduzir cada novo conteúdo de forma diferente.

- Mude a disposição das cadeiras e mesas na sala de aula.

- Faça os alunos participarem das aulas.

- Troque de ambiente e dê aula no pátio da escola, por exemplo.

- Explore cartazes, vídeos, filmes.

- Traga jornais e revistas para a sala de aula.

- Aproveite todo o ambiente escolar.

- Crie aulas diferentes e divertidas.

- Elabore situações problemas para os seus alunos resolverem.

- Busque auxílio nos meios de comunicação.

- Troque experiências com os colegas.

- Valorize as opiniões de seus alunos.

- Peça sugestões aos seus alunos quando for preparar suas aulas.

- Faça trabalhos em pequenos grupos ou grupos sucessivos.

- Incentive e estimule a aprendizagem dos seus alunos.

Fontes de Pesquisa:

diariodaprofaglauce.blogspot.com/

http://www.nead.unama.br/

http://www.smec.salvador.ba.gov.br/




Atualmente deparamos com várias inquietações relacionadas à educação. Uma das inquietações preocupantes é a desmotivação e o desinteresse dos alunos. Ultimamente percebemos que os alunos estão sem interesse. Isso nos leva a refletir sobre a motivação. A motivação, o interesse e a participação dos alunos nos diversos níveis de escolaridade tem sido uma das grandes preocupações.
Constantemente deparamos com as seguintes queixas:
a) “ É preocupante a falta de participação e interesse pelas aulas.”
b) “Os alunos estão sempre ausentes no cumprimento das tarefa;”
c) “ Os alunos estão indisciplinados”.
d) “ Esses alunos não querem nada.”
Já paramos para pensar que tipo de motivação você estamos dando aos nossos alunos? Paramos para observar como nossos alunos saem de casa e chegam na sala de aula? Como estão as cabecinhas dos nossos alunos quando chegam à escola? Refletimos qual o maior e principal objetivo que o aluno tem para frequentar a escola? Será que em algum momento paramos para pensar que cada aluno é especial, que cada um deve ser tratado separadamente, que cada caso é um caso?
Precisamos fazer uma reflexão e começar a ver melhor com mais profundidade os nossos alunos.
Motivar para a aprendizagem escolar é uma tarefa nada fácil, pois se percebe que os alunos não encontram razões para aprender. Se o aluno não encontra significado no trabalho que tem a realizar, se não vê perspectiva futura nesta aprendizagem, provavelmente não terá interesse em aprender. Para que estes problemas não se tornem um caos, o professor precisa analisar cada caso e aprender a olhar de forma diferente, procurando entender quais as causas que levam os alunos a agirem dessa forma e o que é possível fazer para que esta realidade reverta em benefícios positivos.
Segundo ANTUNES (2002, p. 23) “Devemos sim, encontrar um equilíbrio entre silenciar ou fazer um bicho-de-sete-cabeças daquilo que às vezes, pode ser um ato grave, mas também um grão de areia ou um fato circunstancial”.
Cada professor tem um olhar diferenciado sobre um determinado problema, pois as interpretações divergem dependendo da ótica de cada um. Eu posso encontrar um problema num certo acontecimento, enquanto outro nem consegue perceber como problema e sim como um fato acontecido sem consequência alguma. Por estar fazendo parte da equipe pedagógica e dialogando com todos os professores, percebemos seguidamente estes diferentes olhares, quando um professor traz até nós um determinado fato e, ao interrogar outro professor que trabalha com a mesma turma, afirma que nunca teve este tipo de dificuldade em seu trabalho.
Nesta situação, o que se percebe é que a paciência e a tolerância andam muito longe de alguns professores, e estas qualidades são essenciais para que consigam desempenhar bem suas funções.
Ao definir objetivos de aprendizagem, apresentar a informação, propor tarefas, responder a demanda aos alunos, avaliar a aprendizagem e exercer o controle e a autoridade, os professores criam ambientes que afetam a motivação e a aprendizagem. Em consequência, se queremos motivar nossos alunos, precisamos saber de que modo nossos padrões de atuação podem contribuir para criar ambientes capazes de conseguir que os alunos se interessem e se esforcem por aprender e, em particular, que formas de atuação podem ajudar concretamente a um aluno (TAPIA, 2003, p. 14).
Sabemos que a motivação está também incluída o ambiente que estimula o organismo e que oferece o objeto de satisfação. Uma das grandes virtudes da motivação é melhorar a atenção e a concentração, nessa perspectiva pode-se dizer que a motivação é a força que move o sujeito a realizar atividades. Ao sentir-se motivado o individuo tem vontade de fazer alguma coisa e se torna capaz de manter o esforço necessário durante o tempo necessário para atingir o objetivo proposto, que a preocupação do ensino tem sido a de criar condições tais, que o aluno "fique a fim" de aprender. Diante desse contexto percebe-se que a motivação deve ser considerada pelos professores de forma cuidadosa, procurando mobilizar as capacidades e potencialidades dos alunos. Motivar passa a ser, também, um trabalho de atrair, encantar, prender a atenção, seduzir o aluno, utilizando o que a criança gosta de fazer como forma de engajá-la no ensino. Propiciar a descoberta. O aluno deve ser desafiado, para que deseje saber, e uma forma de criar este interesse é dar a ele a possibilidade de descobrir e desenvolver nos alunos uma atitude de investigação, uma atitude que garanta o desejo mais duradouro de saber, de querer saber sempre. Desejar saber deve passar a ser um estilo de vida. Essa atitude pode ser desenvolvida com atividades muito simples, que começam pelo incentivo á observação da realidade próxima ao aluno.
Diante disto precisamos repensar a nossa prática pedagógica e permitir, dentro de nós mesmos, a mudança, o reconhecimento de que algo está errado; de que algo está acontecendo e que devemos fazer alguma coisa imediatamente para reparar o que está errado. É preciso que haja reflexão para entender porque os alunos estão se afastando da escola e aceitar a possibilidade de que os mesmos podem não estar encontrando lá o que mais precisam. Faz-se necessário que se abram as portas e as janelas da escola e do íntimo de cada profissional da educação, e deixar que os alunos se manifestem e mergulhem profundamente naquilo que eles realmente necessitam. Vamos resgatá-lo enquanto há tempo!
Devemos estudar, rever as metas, objetivos, planejar , avaliar e buscar formas de motivação, pois só uma boa e grandiosa motivação pode mudar a situação da desmotivação e desinteresse dos nossos alunos.
Pensando nisso deixo aqui algumas dicas para motivar nossos alunos.
• Aplique o conteúdo com entusiasmo, evitando aulas “mecânicas”;
• Faça com que o aluno compreenda o que está sendo ensinado, ao invés de apenas memorizar;
• Busque sempre relacionar os conteúdos com fatos da atualidade;
• Elabore atividades que possa detectar a evolução do aluno;
• Estabeleça um ritmo de aula de forma que todos possam acompanhar o raciocínio que exige o conteúdo;
• Quando o aluno apresentar dificuldades, apresente a ele pistas proporcionando oportunidades para superar as dificuldades, fazendo com que o aluno exerça seu próprio raciocínio;
• Ao iniciar a aula estabeleça metas e objetivos dessa, porém, baseados no ritmo da turma, combinando regras para que não seja desviado o objetivo da aula;
• No momento da avaliação, o ideal é que o professor evite comparações, ameaças, ou seja, condutas negativas que possam vir a refletir maleficamente na auto estima dos alunos;
• Identificar e aproveitar aquilo que atrai a criança, aquilo do que ela gosta como modo de privilegiar seus interesses.


FONTES:
ANTUNES, Celso, Professor bonzinho = aluno difícil: a questão da indisciplina em sala de aula- Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
TAPIA, Jesús A; FITA, Enrique C. A motivação em sala de aula: o que é como se faz. São
Paulo, Brasil: Edições Loyola, 2003.

Escolas nas Aldeias

Posted on 16:57

A comunidade indígena da etnia Rikbaktsa, das Aldeias Da Curva, Primavera e Barranco Vermelho, no município de Brasnorte, receberam no dia 14 de outubro as novas escolas. A cerimônia de entrega do novo espaço, contou com a presença do Prefeito de Brasnorte, o Senhor Mauro Rui Heisler, dos Secretários de Educação: Professora Terezinha Assmann de Brasnorte e o Professor Carlito Pereira da Rocha de Juina. Representantes da SEDUC e do CEFAPRO de Juina.
O projeto de construção dessas novas escola é uma reivindicação de aproximadamente uns 3 anos. Os alunos das três aldeias estudaram por um longo período em prédios velhos e até mesmo nas sombras das árvores em função da estrutura física das escolas.
A partir das inquietações e reivindicações dos povos indígenas das Aldeias Da Curva, Primavera e Barranco Vermelho, O MEC juntamente com a Secretaria de Educação do Estado- SEDUC e Secretarias Municipais de Educação dos municípios de Juina e Brasnorte sentiram-se a necessidade de uma Educação Intercultural Específica que atendessem as necessidades das Comunidades indígenas Rikbaktsa.
A Secretaria tem como objetivo consolidar uma Escola que reflita sobre o modo de vida próprio, sobre a valorização e a manutenção das culturas e suas tradições, uma vez que, a educação escolar Indígena é norteada por princípios como afirmação étnica, autonomia lingüística e cultural das sociedades, a defesa da autonomia das terras imemoriais indígenas e de seus projetos societários e a articulação e intercâmbio entre os conhecimentos das diferentes sociedades indígenas e não indígenas.
A escola para essas comunidades, oferece aos alunos condições não só para ter acesso aos conhecimentos acumulados e sistematizados, mas condições que facilitem a conquista da autonomia socioeconômica-cultura.

Lurdinha





A AFETIVIDADE NO CONTEXTO EDUCATIVO

Posted on 07:09 In:



A AFETIVIDADE NO CONTEXTO EDUCATIVO

A afetividade vem sendo debatida e defendida há alguns anos por psicólogos, pedagogos, psicopedagogos, profissionais da educação e saúde em geral. Porém, percebemos ainda uma grande defasagem em prestar um serviço profissional que alie suas técnicas próprias à uma interação eficaz de desenvolvimento de um relacionamento baseado no emocional. Sabemos, portanto que quando o professor inclui a afetividade nas suas ações, os resultados evidentemente são positivos.
Embora, sabemos que existe uma grande divergência quanto à conceituação dos fenômenos afetivos. Na literatura encontra-se, eventualmente, a utilização dos termos afeto, emoção e sentimento, aparentemente como sinônimos. Entretanto, na maioria das vezes, o termo emoção encontra-se relacionado ao componente biológico do comportamento humano, referindo-se a uma agitação, uma reação de ordem física. Já a afetividade é utilizada com uma significação mais ampla, referindo-se às vivências dos indivíduos e às formas de expressão mais complexas e essencialmente humanas.
Antes mesmo de pensarmos na escola como ambiente para desenvolvimento da personalidade da criança, devemos alertar para o fato de que esta criança, ao entrar na escola, já tem uma vida cheia de experiências, estímulos e respostas que aprendeu a dar diante de determinadas situações de sua vida diária.
Falar de afetividade na educação requer algumas reflexões para entender a importância da afetividade no desenvolvimento cognitivo e social do sujeito:
a) O fortalecimento das relações afetivas entre professor e aluno contribui para o melhor rendimento escolar?
b) A afetividade é pressuposto básico para a construção dos conhecimentos cognitivo-afetivo?
c) Há relação entre a afetividade, desenvolvimento cognitivo e avaliação do rendimento escolar?
d) A afetividade quando mal resolvida inibe as estruturas cognitivas?

A partir destas reflexões podemos dizer que a afetividade no ambiente escolar contribui para o processo ensino-aprendizagem considerando uma vez, que o professor não apenas transmite conhecimentos, mas também ouve os alunos e ainda estabelece uma relação de troca. Deve dar-lhes atenção e cuidar para que aprendam a expressar-se, expondo opiniões, dando respostas e fazendo opções pessoais.
É importante destacar que a afetividade não se dá somente por contato físico; discutir a capacidade do aluno, elogiar seu trabalho, reconhecer seu esforço e motivá-lo sempre, constituem formas cognitivas de ligação afetiva, mesmo mantendo-se o contato corporal como manifestação de carinho.
Seguindo este enfoque, a aluno também não é só aquele que aprende e é capaz de repetir o que lhe é ensinado. Como declara Dantas (1992):

“Um aluno não é apenas uma criança de tal família, não é apenas o membro de um grupo sociocultural. Ele é também sujeito, com uma história pessoal e escolar. É um aluno que encontrou na escola tais professores, tais amigos, tais aulas, e que teve surpresas boas e más. É uma criança cujos pais disseram que o que se aprende na escola é muito importante para a vida ou, ao contrário, que não serve para nada. É uma criança que tem irmãos e irmãs ou não, que são bem-sucedidos na escola ou não, e que podem ajudar a criança ou não, etc..."

Sendo assim, o ensinar é um processo basicamente relacional, onde tanto o professor, como a escola e o meio social. O aluno apenas o responsáveis pelo seu desenvolvimento, sucesso ou fracasso e sim todo o conjunto sociocultural.
Sendo assim, cabe ao professor saber relacionar-se bem com este aluno, mas será que é possível se relacionar bem sem afeto? Como se relacionar sem considerar sentimentos, desejos e necessidades, de ambos os lados: daquele que educa e daquele que é educado?
A verdade é que, embora o professor tenha alto nível intelectual e grande conhecimento de sua matéria, a maneira como ele se relaciona com seus alunos será a chave do sucesso da transmissão do que ensina.
Respeito pelas diferenças, abandono de pré-conceitos, vontade de aprender e não de exercer poder, saber ouvir, equilíbrio emocional, coerência, clareza de objetivos, saber elogiar em lugar de priorizar os erros, todos são itens fundamentais na construção de uma relação afetuosa do professor com seus alunos.
A criança precisa sentir segura, acolhida e protegida por todos envolvidos no seu processo de aprendizagem, e para tanto é necessário que a família, comunidade e escola estejam sempre presentes. Partindo dessa teoria, verificamos a real necessidade da participação de que todos estejam comprometidos, e com o mesmo objetivo, demonstrando afetividade para que a criança possa ter condições de desenvolver plenamente seu cognitivo.

Lurdinha

FONTES PARA REFERÊNCIAS
ARANTES, V. Cognição, afetividade e moralidade. São Paulo, Educação e Pesquisa, 26(2):137-153, 2001;
COLL, César. Contribuições da Psicologia para a Educação: Teoria Genética e aprendizagem escolar. in LEITE, Luci Banks (org.). Piaget e a Escola de Genebra. São Paulo: Cortez, 1987. 205p.
DANTAS, Heloysa. A afetividade e a construção do sujeito. São Paulo: Summus, 1992.




Existe Método ou Metodologia de Ensino Ideal?

A educação tem passado por várias mudanças e reformas que às vezes gera até mesmo certa preocupação por parte dos professores e pais. Os pais questionam a aprendizagem dos filhos e professores questionam as dificuldades e a falta de interesse dos alunos e assim precedem as indagações: Devemos ter uma escola tradicional ou construtivista? Isso até parece que gostamos de dividir o mundo em dois, quando na verdade há incontáveis possibilidades.
Uma das perguntas que podemos fazer ao refletirmos sobre a educação neste final de século é: a educação hoje serve para o adestramento ou para dar ao jovem uma correta visão do homem e do mundo?
Educadores preocupados questionam qual o método ideal para desenvolverem suas atividades de que forma os alunos despertam interesse e aprendam? Qual a metodologia mais adequada?
Sabemos que não existe um método ideal, nem uma receita de ensino. O que precisamos saber é que o método significa caminho ou processo racional para atingir um dado fim. Agir com um dado método supõe uma prévia análise dos objetivos que se pretendem atingir, as situações a enfrentar, assim como dos recursos e o tempo disponíveis, e por último das várias alternativas possíveis. Trata-se, pois, de uma ação planejada, baseada num quadro de procedimentos sistematizados e previamente conhecidos. E que a Metodologia é o conjunto de métodos e técnicas aplicadas. No plano de aula, a metodologia deve estar embasada numa intenção ampla do professor, quanto às questões filosóficas, psicológicas e culturais e restritas quanto à aprendizagem dos conteúdos em si.
Por esta razão, é preciso que o professor ou a professora se pergunte quanto às suas intenções e tendências da escola. E quem são os alunos? O que se pretende desenvolver ou quais são as habilidades e competências a serem desenvolvidas a partir daquela ação ou daquela metodologia que será trabalhada?
Falar qual o método e metodologia que um professor deverá utilizar é muito complexo, pois quem conhece a realidade dos seus alunos é o professor, por isso que a minha intenção aqui é de colaborar de forma que cada professor conhecedor dos conceitos de métodos e metodologias, e que os professores ao planejar suas propostas pedagógicas, devem estar convictos da necessidade imperiosa de se buscar um estado de equilíbrio em que a conservação dos saberes adquirido não impeça a aquisição de novos saberes, onde seus alunos possam fazer a integração dos saberes. E obviamente elaborar um plano com metodologias variadas de forma que estimule os alunos, mas para isso os alunos precisam perceber interesse, verdade, confiança, segurança, e participação também por parte do professor.


Lurdinha

TAREFA DE CASA, QUE PRÁTICA É ESSA NAS ESCOLAS?

Posted on 12:14 In:




A tarefa de casa é um momento especial para que o aluno reforce os conteúdos trabalhados em sala de aula.
Quando falamos sobre “Tarefa de Casa”, estamos falando diretamente das concepções de Educação. Educar não é apenas informar e/ou transmitir conhecimentos. Educar é formar, propiciando situações em que o aluno se sinta corresponsável pelo processo de aprendizagem.
Quando Educamos, estamos possibilitando nossos alunos perceberem suas potencialidades, dificuldades e responsabilidades, para que se tornem autores de suas ações e não cumpridores de tarefas. Entretanto para que o dever de casa atinja esse objetivo, cabe ao professor orientar a criança em cada lição e esclarecer os objetivos dessa.
O que me entristece quando se trata de “Tarefa de Casa” é que estamos no século XXl, na era das tecnologias. Numa sociedade que se evolui a cada instante que se inova, no entanto ainda podemos dizer que encontramos professores que nem se quer sabe qual a importância da “Tarefa” para a aprendizagem dos alunos.
Encontramos ainda em nosso meio professor que, em inicio de carreira e outros já prestes a aposentar que insistem em passar tarefas para os alunos como forma punitiva ou até mesmo aqueles que passam tarefas exageradamente das quais os alunos não conseguem realizar.
Não podemos esquecer que uma Tarefa de Casa mal elaborada pode ocasionar conflitos, pois assim os pais podem achar que os filhos trazem lições demais para casa. Atualmente as famílias devido à busca pela sobrevivência, nem sempre disponibilizam de tempo para ajudar os filhos e do outro lado à criança que às vezes não se lembra de fazer o dever ou não consegue desempenhá-lo sem a supervisão de um adulto o que torna a “Tarefa” uma atividade puramente mecânica e sem significado para a criança.
A “Tarefa de Casa” deve ser uma atividade pequena. Que seja algo prazeroso, um momento que a criança tem para refletir sobre seu aprendizado, colocando em cheque o seu conhecimento sobre determinado assunto estudado ou mesmo um momento de troca entre a criança e sua família, mas que seja uma atividade que essa criança consiga fazer. Afinal que é o aluno é a criança e não os pais.
Embora estejamos vivenciando a era das tecnologias e da informatização, precisamos ter muito cuidado ao elaborar uma “Tarefa” de Pesquisa na Internet, pois por mais que a sociedade esteja evoluída, ainda encontramos crianças em nosso meio que ainda não tem acesso a internet. Isso pode prejudicar o desenvolvimento da criança. Seja pela falta de acesso ou por motivos emocionais. Isso não significa que vamos de deixar de trabalhar atividades de Pesquisas com nossos alunos, mas para isso temos os Laboratórios Tecnológicos nas Escola para desenvolver essas atividades.
O que precisamos ter em mente sobre as “Tarefas de Casa” é que elas não devem ultrapassar de uma hora de estudo, ou seja, são pequenas atividades complementares, pois a principal função da Tarefa de casa é justamente complementar o trabalho do professor em sala de aula. Por meio desta Tarefa, o professor pode verificar quais são as principais dificuldades individuais e coletivas dos alunos. Quando um conteúdo não é bem aprendido, os conteúdos seguintes podem ficar prejudicados. Portanto, analisar a tarefa de casa dos alunos é uma forma de fazer uma reflexão avaliativa dos progressos e das dificuldades dos alunos, bem como da prática do professor.
Não devemos esquecer de que as Tarefas de Casa devem ser analisadas pelo professor, pois caso contrário essas atividades não terão significado.

Lurdinha

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Posted on 18:29 In:




Há mais de 30 anos atrás a população obviamente já sabia que se continuassem derrubando nossas matas, poluindo rios, e destruindo a natureza, teríamos graves consequências no futuro, porém o mal do ser humano é que na maioria das vezes vivem o hoje como se fosse o último dia de sua vida, porém só agora nas últimas décadas, vêm se intensificando as preocupações inerentes à temática ambiental.
As ideias ligadas à temática ambiental não surgiram de um dia para outro. Sabemos que é um processo participativo, de longa jornada onde o educando assume o papel de elemento central do processo de ensino/aprendizagem pretendido, participando ativamente no diagnóstico dos problemas ambientais e busca de soluções, sendo preparado como agente transformador, através do desenvolvimento de habilidades e formação de atitudes, através de uma conduta ética, condizentes ao exercício da cidadania.
A educação ambiental tem como principal objetivo disseminar o conhecimento sobre o meio ambiente, para ajudar em sua preservação e conservação, bem como a utilizar seus recursos de forma sustentável. No Brasil, a educação ambiental tornou-se lei no dia 27 de Abril do ano de 1999. A Lei N° 9.795, relata que a educação ambiental é um componente de extrema importância para a educação nacional, e deve estar presente, de maneira articulada, em todos os níveis e modalidades do processo da educação.
Cabe à escola trabalhar os conteúdos ambientais permeando todas as disciplinas do currículo e contextualizados com a realidade da comunidade, a escola ajudará o aluno a perceber a correlação dos fatos e a ter uma visão holística, ou seja, integral do mundo em que vive. Para isso a Educação Ambiental deve ser abordada de forma sistemática e transversal, em todos os níveis de ensino, assegurando a presença da dimensão ambiental de forma interdisciplinar nos currículos das diversas disciplinas e das atividades escolares.
Uma das melhores formas de trabalhar temas ambientas são os projetos, pois assim conseguem envolver alunos e comunidades.
Ao desenvolver um projeto de educação para o ambiente, estaremos facilitando aos alunos e à população uma compreensão fundamental dos problemas existentes, da presença humana no ambiente, da sua responsabilidade e do seu papel crítico como cidadãos de um país e de um planeta.

Lurdinha