ALFABETIZAR: É Construir Caminhos

Posted on 04:14 In:



A alfabetização além de ser a base da construção do conhecimento das crianças é uma das fases mais bonitas do aprendizado. Alfabetizar é como ensinar a criança dar os primeiros passos. É na alfabetização que a criança dá os primeiros passos para o conhecimento e para se tornar alguém reconhecido na sociedade. A alfabetização, quando realizada com sucesso, permite que o aluno aprenda a ler, escrever, fazer contas e muito mais atividades que são essenciais nos dias de hoje e mais do que isso, são ferramentas para compreensão e realização da comunicação do homem na sociedade e chave para a certificação dos saberes já conquistado. Entretanto, alguns métodos ainda utilizados já estão ultrapassados e não mais despertam nos alunos a magia e o encantamento pelo que ainda não foi descoberto.

Na alfabetização é fundamental que utilizamos os mais variados métodos possíveis e de materiais de apoio pedagógico como: textos ilustrativos, contos, jogos, músicas e vídeos. Isso tem sido um método bastante eficaz, uma vez que o aluno aprende se divertindo. Já passamos do tempo em que a alfabetização era exclusivamente juntar as sílabas e formar palavras, atualmente o aprendizado é feito a partir da visão do mundo, quando começamos a fazer interpretações do espaço e das pessoas ao nosso redor. É fácil de entender porque os novos métodos geram tantos resultados positivos, aquilo que nos interessa e que nos marca de alguma forma, fica guardado e lembramos com mito mais facilidade.

Através da ação de brincar, a criança constrói um espaço de experimentação. Nas atividades lúdicas, esta, aprende a lidar com o mundo real, desenvolvendo suas potencialidades, incorporando valores, conceitos e conteúdos.

O material pedagógico não deve ser visto como um objeto estático sempre igual para todos os sujeitos, pois, trata-se de um instrumento dinâmico que se altera em função da cadeia simbólica e imaginária do aluno. Apresenta um potencial relacional, que pode ou não desencadear relações entre as pessoas.

Quando é levamos para a sala de aula um novo jogo, colorido e divertido, que contenha todas as letras do alfabeto, ou contamos uma história, o aluno certamente lembrará com muito mais facilidade do que quando damos a ele um papel branco, com as letras do alfabeto escritas. Hoje, os educadores precisam ser mais do que bons professores, precisam ser facilitadores do aprendizado, criando novas técnicas de chamar a atenção do aluno de varias maneiras.

Sugestões para sala de aula

- Desenvolva atividades lúdicas com seus alunos.

- Procure introduzir cada novo conteúdo de forma diferente.

- Mude a disposição das cadeiras e mesas na sala de aula.

- Faça os alunos participarem das aulas.

- Troque de ambiente e dê aula no pátio da escola, por exemplo.

- Explore cartazes, vídeos, filmes.

- Traga jornais e revistas para a sala de aula.

- Aproveite todo o ambiente escolar.

- Crie aulas diferentes e divertidas.

- Elabore situações problemas para os seus alunos resolverem.

- Busque auxílio nos meios de comunicação.

- Troque experiências com os colegas.

- Valorize as opiniões de seus alunos.

- Peça sugestões aos seus alunos quando for preparar suas aulas.

- Faça trabalhos em pequenos grupos ou grupos sucessivos.

- Incentive e estimule a aprendizagem dos seus alunos.

Fontes de Pesquisa:

diariodaprofaglauce.blogspot.com/

http://www.nead.unama.br/

http://www.smec.salvador.ba.gov.br/




Atualmente deparamos com várias inquietações relacionadas à educação. Uma das inquietações preocupantes é a desmotivação e o desinteresse dos alunos. Ultimamente percebemos que os alunos estão sem interesse. Isso nos leva a refletir sobre a motivação. A motivação, o interesse e a participação dos alunos nos diversos níveis de escolaridade tem sido uma das grandes preocupações.
Constantemente deparamos com as seguintes queixas:
a) “ É preocupante a falta de participação e interesse pelas aulas.”
b) “Os alunos estão sempre ausentes no cumprimento das tarefa;”
c) “ Os alunos estão indisciplinados”.
d) “ Esses alunos não querem nada.”
Já paramos para pensar que tipo de motivação você estamos dando aos nossos alunos? Paramos para observar como nossos alunos saem de casa e chegam na sala de aula? Como estão as cabecinhas dos nossos alunos quando chegam à escola? Refletimos qual o maior e principal objetivo que o aluno tem para frequentar a escola? Será que em algum momento paramos para pensar que cada aluno é especial, que cada um deve ser tratado separadamente, que cada caso é um caso?
Precisamos fazer uma reflexão e começar a ver melhor com mais profundidade os nossos alunos.
Motivar para a aprendizagem escolar é uma tarefa nada fácil, pois se percebe que os alunos não encontram razões para aprender. Se o aluno não encontra significado no trabalho que tem a realizar, se não vê perspectiva futura nesta aprendizagem, provavelmente não terá interesse em aprender. Para que estes problemas não se tornem um caos, o professor precisa analisar cada caso e aprender a olhar de forma diferente, procurando entender quais as causas que levam os alunos a agirem dessa forma e o que é possível fazer para que esta realidade reverta em benefícios positivos.
Segundo ANTUNES (2002, p. 23) “Devemos sim, encontrar um equilíbrio entre silenciar ou fazer um bicho-de-sete-cabeças daquilo que às vezes, pode ser um ato grave, mas também um grão de areia ou um fato circunstancial”.
Cada professor tem um olhar diferenciado sobre um determinado problema, pois as interpretações divergem dependendo da ótica de cada um. Eu posso encontrar um problema num certo acontecimento, enquanto outro nem consegue perceber como problema e sim como um fato acontecido sem consequência alguma. Por estar fazendo parte da equipe pedagógica e dialogando com todos os professores, percebemos seguidamente estes diferentes olhares, quando um professor traz até nós um determinado fato e, ao interrogar outro professor que trabalha com a mesma turma, afirma que nunca teve este tipo de dificuldade em seu trabalho.
Nesta situação, o que se percebe é que a paciência e a tolerância andam muito longe de alguns professores, e estas qualidades são essenciais para que consigam desempenhar bem suas funções.
Ao definir objetivos de aprendizagem, apresentar a informação, propor tarefas, responder a demanda aos alunos, avaliar a aprendizagem e exercer o controle e a autoridade, os professores criam ambientes que afetam a motivação e a aprendizagem. Em consequência, se queremos motivar nossos alunos, precisamos saber de que modo nossos padrões de atuação podem contribuir para criar ambientes capazes de conseguir que os alunos se interessem e se esforcem por aprender e, em particular, que formas de atuação podem ajudar concretamente a um aluno (TAPIA, 2003, p. 14).
Sabemos que a motivação está também incluída o ambiente que estimula o organismo e que oferece o objeto de satisfação. Uma das grandes virtudes da motivação é melhorar a atenção e a concentração, nessa perspectiva pode-se dizer que a motivação é a força que move o sujeito a realizar atividades. Ao sentir-se motivado o individuo tem vontade de fazer alguma coisa e se torna capaz de manter o esforço necessário durante o tempo necessário para atingir o objetivo proposto, que a preocupação do ensino tem sido a de criar condições tais, que o aluno "fique a fim" de aprender. Diante desse contexto percebe-se que a motivação deve ser considerada pelos professores de forma cuidadosa, procurando mobilizar as capacidades e potencialidades dos alunos. Motivar passa a ser, também, um trabalho de atrair, encantar, prender a atenção, seduzir o aluno, utilizando o que a criança gosta de fazer como forma de engajá-la no ensino. Propiciar a descoberta. O aluno deve ser desafiado, para que deseje saber, e uma forma de criar este interesse é dar a ele a possibilidade de descobrir e desenvolver nos alunos uma atitude de investigação, uma atitude que garanta o desejo mais duradouro de saber, de querer saber sempre. Desejar saber deve passar a ser um estilo de vida. Essa atitude pode ser desenvolvida com atividades muito simples, que começam pelo incentivo á observação da realidade próxima ao aluno.
Diante disto precisamos repensar a nossa prática pedagógica e permitir, dentro de nós mesmos, a mudança, o reconhecimento de que algo está errado; de que algo está acontecendo e que devemos fazer alguma coisa imediatamente para reparar o que está errado. É preciso que haja reflexão para entender porque os alunos estão se afastando da escola e aceitar a possibilidade de que os mesmos podem não estar encontrando lá o que mais precisam. Faz-se necessário que se abram as portas e as janelas da escola e do íntimo de cada profissional da educação, e deixar que os alunos se manifestem e mergulhem profundamente naquilo que eles realmente necessitam. Vamos resgatá-lo enquanto há tempo!
Devemos estudar, rever as metas, objetivos, planejar , avaliar e buscar formas de motivação, pois só uma boa e grandiosa motivação pode mudar a situação da desmotivação e desinteresse dos nossos alunos.
Pensando nisso deixo aqui algumas dicas para motivar nossos alunos.
• Aplique o conteúdo com entusiasmo, evitando aulas “mecânicas”;
• Faça com que o aluno compreenda o que está sendo ensinado, ao invés de apenas memorizar;
• Busque sempre relacionar os conteúdos com fatos da atualidade;
• Elabore atividades que possa detectar a evolução do aluno;
• Estabeleça um ritmo de aula de forma que todos possam acompanhar o raciocínio que exige o conteúdo;
• Quando o aluno apresentar dificuldades, apresente a ele pistas proporcionando oportunidades para superar as dificuldades, fazendo com que o aluno exerça seu próprio raciocínio;
• Ao iniciar a aula estabeleça metas e objetivos dessa, porém, baseados no ritmo da turma, combinando regras para que não seja desviado o objetivo da aula;
• No momento da avaliação, o ideal é que o professor evite comparações, ameaças, ou seja, condutas negativas que possam vir a refletir maleficamente na auto estima dos alunos;
• Identificar e aproveitar aquilo que atrai a criança, aquilo do que ela gosta como modo de privilegiar seus interesses.


FONTES:
ANTUNES, Celso, Professor bonzinho = aluno difícil: a questão da indisciplina em sala de aula- Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
TAPIA, Jesús A; FITA, Enrique C. A motivação em sala de aula: o que é como se faz. São
Paulo, Brasil: Edições Loyola, 2003.

Escolas nas Aldeias

Posted on 16:57

A comunidade indígena da etnia Rikbaktsa, das Aldeias Da Curva, Primavera e Barranco Vermelho, no município de Brasnorte, receberam no dia 14 de outubro as novas escolas. A cerimônia de entrega do novo espaço, contou com a presença do Prefeito de Brasnorte, o Senhor Mauro Rui Heisler, dos Secretários de Educação: Professora Terezinha Assmann de Brasnorte e o Professor Carlito Pereira da Rocha de Juina. Representantes da SEDUC e do CEFAPRO de Juina.
O projeto de construção dessas novas escola é uma reivindicação de aproximadamente uns 3 anos. Os alunos das três aldeias estudaram por um longo período em prédios velhos e até mesmo nas sombras das árvores em função da estrutura física das escolas.
A partir das inquietações e reivindicações dos povos indígenas das Aldeias Da Curva, Primavera e Barranco Vermelho, O MEC juntamente com a Secretaria de Educação do Estado- SEDUC e Secretarias Municipais de Educação dos municípios de Juina e Brasnorte sentiram-se a necessidade de uma Educação Intercultural Específica que atendessem as necessidades das Comunidades indígenas Rikbaktsa.
A Secretaria tem como objetivo consolidar uma Escola que reflita sobre o modo de vida próprio, sobre a valorização e a manutenção das culturas e suas tradições, uma vez que, a educação escolar Indígena é norteada por princípios como afirmação étnica, autonomia lingüística e cultural das sociedades, a defesa da autonomia das terras imemoriais indígenas e de seus projetos societários e a articulação e intercâmbio entre os conhecimentos das diferentes sociedades indígenas e não indígenas.
A escola para essas comunidades, oferece aos alunos condições não só para ter acesso aos conhecimentos acumulados e sistematizados, mas condições que facilitem a conquista da autonomia socioeconômica-cultura.

Lurdinha





A AFETIVIDADE NO CONTEXTO EDUCATIVO

Posted on 07:09 In:



A AFETIVIDADE NO CONTEXTO EDUCATIVO

A afetividade vem sendo debatida e defendida há alguns anos por psicólogos, pedagogos, psicopedagogos, profissionais da educação e saúde em geral. Porém, percebemos ainda uma grande defasagem em prestar um serviço profissional que alie suas técnicas próprias à uma interação eficaz de desenvolvimento de um relacionamento baseado no emocional. Sabemos, portanto que quando o professor inclui a afetividade nas suas ações, os resultados evidentemente são positivos.
Embora, sabemos que existe uma grande divergência quanto à conceituação dos fenômenos afetivos. Na literatura encontra-se, eventualmente, a utilização dos termos afeto, emoção e sentimento, aparentemente como sinônimos. Entretanto, na maioria das vezes, o termo emoção encontra-se relacionado ao componente biológico do comportamento humano, referindo-se a uma agitação, uma reação de ordem física. Já a afetividade é utilizada com uma significação mais ampla, referindo-se às vivências dos indivíduos e às formas de expressão mais complexas e essencialmente humanas.
Antes mesmo de pensarmos na escola como ambiente para desenvolvimento da personalidade da criança, devemos alertar para o fato de que esta criança, ao entrar na escola, já tem uma vida cheia de experiências, estímulos e respostas que aprendeu a dar diante de determinadas situações de sua vida diária.
Falar de afetividade na educação requer algumas reflexões para entender a importância da afetividade no desenvolvimento cognitivo e social do sujeito:
a) O fortalecimento das relações afetivas entre professor e aluno contribui para o melhor rendimento escolar?
b) A afetividade é pressuposto básico para a construção dos conhecimentos cognitivo-afetivo?
c) Há relação entre a afetividade, desenvolvimento cognitivo e avaliação do rendimento escolar?
d) A afetividade quando mal resolvida inibe as estruturas cognitivas?

A partir destas reflexões podemos dizer que a afetividade no ambiente escolar contribui para o processo ensino-aprendizagem considerando uma vez, que o professor não apenas transmite conhecimentos, mas também ouve os alunos e ainda estabelece uma relação de troca. Deve dar-lhes atenção e cuidar para que aprendam a expressar-se, expondo opiniões, dando respostas e fazendo opções pessoais.
É importante destacar que a afetividade não se dá somente por contato físico; discutir a capacidade do aluno, elogiar seu trabalho, reconhecer seu esforço e motivá-lo sempre, constituem formas cognitivas de ligação afetiva, mesmo mantendo-se o contato corporal como manifestação de carinho.
Seguindo este enfoque, a aluno também não é só aquele que aprende e é capaz de repetir o que lhe é ensinado. Como declara Dantas (1992):

“Um aluno não é apenas uma criança de tal família, não é apenas o membro de um grupo sociocultural. Ele é também sujeito, com uma história pessoal e escolar. É um aluno que encontrou na escola tais professores, tais amigos, tais aulas, e que teve surpresas boas e más. É uma criança cujos pais disseram que o que se aprende na escola é muito importante para a vida ou, ao contrário, que não serve para nada. É uma criança que tem irmãos e irmãs ou não, que são bem-sucedidos na escola ou não, e que podem ajudar a criança ou não, etc..."

Sendo assim, o ensinar é um processo basicamente relacional, onde tanto o professor, como a escola e o meio social. O aluno apenas o responsáveis pelo seu desenvolvimento, sucesso ou fracasso e sim todo o conjunto sociocultural.
Sendo assim, cabe ao professor saber relacionar-se bem com este aluno, mas será que é possível se relacionar bem sem afeto? Como se relacionar sem considerar sentimentos, desejos e necessidades, de ambos os lados: daquele que educa e daquele que é educado?
A verdade é que, embora o professor tenha alto nível intelectual e grande conhecimento de sua matéria, a maneira como ele se relaciona com seus alunos será a chave do sucesso da transmissão do que ensina.
Respeito pelas diferenças, abandono de pré-conceitos, vontade de aprender e não de exercer poder, saber ouvir, equilíbrio emocional, coerência, clareza de objetivos, saber elogiar em lugar de priorizar os erros, todos são itens fundamentais na construção de uma relação afetuosa do professor com seus alunos.
A criança precisa sentir segura, acolhida e protegida por todos envolvidos no seu processo de aprendizagem, e para tanto é necessário que a família, comunidade e escola estejam sempre presentes. Partindo dessa teoria, verificamos a real necessidade da participação de que todos estejam comprometidos, e com o mesmo objetivo, demonstrando afetividade para que a criança possa ter condições de desenvolver plenamente seu cognitivo.

Lurdinha

FONTES PARA REFERÊNCIAS
ARANTES, V. Cognição, afetividade e moralidade. São Paulo, Educação e Pesquisa, 26(2):137-153, 2001;
COLL, César. Contribuições da Psicologia para a Educação: Teoria Genética e aprendizagem escolar. in LEITE, Luci Banks (org.). Piaget e a Escola de Genebra. São Paulo: Cortez, 1987. 205p.
DANTAS, Heloysa. A afetividade e a construção do sujeito. São Paulo: Summus, 1992.




Existe Método ou Metodologia de Ensino Ideal?

A educação tem passado por várias mudanças e reformas que às vezes gera até mesmo certa preocupação por parte dos professores e pais. Os pais questionam a aprendizagem dos filhos e professores questionam as dificuldades e a falta de interesse dos alunos e assim precedem as indagações: Devemos ter uma escola tradicional ou construtivista? Isso até parece que gostamos de dividir o mundo em dois, quando na verdade há incontáveis possibilidades.
Uma das perguntas que podemos fazer ao refletirmos sobre a educação neste final de século é: a educação hoje serve para o adestramento ou para dar ao jovem uma correta visão do homem e do mundo?
Educadores preocupados questionam qual o método ideal para desenvolverem suas atividades de que forma os alunos despertam interesse e aprendam? Qual a metodologia mais adequada?
Sabemos que não existe um método ideal, nem uma receita de ensino. O que precisamos saber é que o método significa caminho ou processo racional para atingir um dado fim. Agir com um dado método supõe uma prévia análise dos objetivos que se pretendem atingir, as situações a enfrentar, assim como dos recursos e o tempo disponíveis, e por último das várias alternativas possíveis. Trata-se, pois, de uma ação planejada, baseada num quadro de procedimentos sistematizados e previamente conhecidos. E que a Metodologia é o conjunto de métodos e técnicas aplicadas. No plano de aula, a metodologia deve estar embasada numa intenção ampla do professor, quanto às questões filosóficas, psicológicas e culturais e restritas quanto à aprendizagem dos conteúdos em si.
Por esta razão, é preciso que o professor ou a professora se pergunte quanto às suas intenções e tendências da escola. E quem são os alunos? O que se pretende desenvolver ou quais são as habilidades e competências a serem desenvolvidas a partir daquela ação ou daquela metodologia que será trabalhada?
Falar qual o método e metodologia que um professor deverá utilizar é muito complexo, pois quem conhece a realidade dos seus alunos é o professor, por isso que a minha intenção aqui é de colaborar de forma que cada professor conhecedor dos conceitos de métodos e metodologias, e que os professores ao planejar suas propostas pedagógicas, devem estar convictos da necessidade imperiosa de se buscar um estado de equilíbrio em que a conservação dos saberes adquirido não impeça a aquisição de novos saberes, onde seus alunos possam fazer a integração dos saberes. E obviamente elaborar um plano com metodologias variadas de forma que estimule os alunos, mas para isso os alunos precisam perceber interesse, verdade, confiança, segurança, e participação também por parte do professor.


Lurdinha

TAREFA DE CASA, QUE PRÁTICA É ESSA NAS ESCOLAS?

Posted on 12:14 In:




A tarefa de casa é um momento especial para que o aluno reforce os conteúdos trabalhados em sala de aula.
Quando falamos sobre “Tarefa de Casa”, estamos falando diretamente das concepções de Educação. Educar não é apenas informar e/ou transmitir conhecimentos. Educar é formar, propiciando situações em que o aluno se sinta corresponsável pelo processo de aprendizagem.
Quando Educamos, estamos possibilitando nossos alunos perceberem suas potencialidades, dificuldades e responsabilidades, para que se tornem autores de suas ações e não cumpridores de tarefas. Entretanto para que o dever de casa atinja esse objetivo, cabe ao professor orientar a criança em cada lição e esclarecer os objetivos dessa.
O que me entristece quando se trata de “Tarefa de Casa” é que estamos no século XXl, na era das tecnologias. Numa sociedade que se evolui a cada instante que se inova, no entanto ainda podemos dizer que encontramos professores que nem se quer sabe qual a importância da “Tarefa” para a aprendizagem dos alunos.
Encontramos ainda em nosso meio professor que, em inicio de carreira e outros já prestes a aposentar que insistem em passar tarefas para os alunos como forma punitiva ou até mesmo aqueles que passam tarefas exageradamente das quais os alunos não conseguem realizar.
Não podemos esquecer que uma Tarefa de Casa mal elaborada pode ocasionar conflitos, pois assim os pais podem achar que os filhos trazem lições demais para casa. Atualmente as famílias devido à busca pela sobrevivência, nem sempre disponibilizam de tempo para ajudar os filhos e do outro lado à criança que às vezes não se lembra de fazer o dever ou não consegue desempenhá-lo sem a supervisão de um adulto o que torna a “Tarefa” uma atividade puramente mecânica e sem significado para a criança.
A “Tarefa de Casa” deve ser uma atividade pequena. Que seja algo prazeroso, um momento que a criança tem para refletir sobre seu aprendizado, colocando em cheque o seu conhecimento sobre determinado assunto estudado ou mesmo um momento de troca entre a criança e sua família, mas que seja uma atividade que essa criança consiga fazer. Afinal que é o aluno é a criança e não os pais.
Embora estejamos vivenciando a era das tecnologias e da informatização, precisamos ter muito cuidado ao elaborar uma “Tarefa” de Pesquisa na Internet, pois por mais que a sociedade esteja evoluída, ainda encontramos crianças em nosso meio que ainda não tem acesso a internet. Isso pode prejudicar o desenvolvimento da criança. Seja pela falta de acesso ou por motivos emocionais. Isso não significa que vamos de deixar de trabalhar atividades de Pesquisas com nossos alunos, mas para isso temos os Laboratórios Tecnológicos nas Escola para desenvolver essas atividades.
O que precisamos ter em mente sobre as “Tarefas de Casa” é que elas não devem ultrapassar de uma hora de estudo, ou seja, são pequenas atividades complementares, pois a principal função da Tarefa de casa é justamente complementar o trabalho do professor em sala de aula. Por meio desta Tarefa, o professor pode verificar quais são as principais dificuldades individuais e coletivas dos alunos. Quando um conteúdo não é bem aprendido, os conteúdos seguintes podem ficar prejudicados. Portanto, analisar a tarefa de casa dos alunos é uma forma de fazer uma reflexão avaliativa dos progressos e das dificuldades dos alunos, bem como da prática do professor.
Não devemos esquecer de que as Tarefas de Casa devem ser analisadas pelo professor, pois caso contrário essas atividades não terão significado.

Lurdinha

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Posted on 18:29 In:




Há mais de 30 anos atrás a população obviamente já sabia que se continuassem derrubando nossas matas, poluindo rios, e destruindo a natureza, teríamos graves consequências no futuro, porém o mal do ser humano é que na maioria das vezes vivem o hoje como se fosse o último dia de sua vida, porém só agora nas últimas décadas, vêm se intensificando as preocupações inerentes à temática ambiental.
As ideias ligadas à temática ambiental não surgiram de um dia para outro. Sabemos que é um processo participativo, de longa jornada onde o educando assume o papel de elemento central do processo de ensino/aprendizagem pretendido, participando ativamente no diagnóstico dos problemas ambientais e busca de soluções, sendo preparado como agente transformador, através do desenvolvimento de habilidades e formação de atitudes, através de uma conduta ética, condizentes ao exercício da cidadania.
A educação ambiental tem como principal objetivo disseminar o conhecimento sobre o meio ambiente, para ajudar em sua preservação e conservação, bem como a utilizar seus recursos de forma sustentável. No Brasil, a educação ambiental tornou-se lei no dia 27 de Abril do ano de 1999. A Lei N° 9.795, relata que a educação ambiental é um componente de extrema importância para a educação nacional, e deve estar presente, de maneira articulada, em todos os níveis e modalidades do processo da educação.
Cabe à escola trabalhar os conteúdos ambientais permeando todas as disciplinas do currículo e contextualizados com a realidade da comunidade, a escola ajudará o aluno a perceber a correlação dos fatos e a ter uma visão holística, ou seja, integral do mundo em que vive. Para isso a Educação Ambiental deve ser abordada de forma sistemática e transversal, em todos os níveis de ensino, assegurando a presença da dimensão ambiental de forma interdisciplinar nos currículos das diversas disciplinas e das atividades escolares.
Uma das melhores formas de trabalhar temas ambientas são os projetos, pois assim conseguem envolver alunos e comunidades.
Ao desenvolver um projeto de educação para o ambiente, estaremos facilitando aos alunos e à população uma compreensão fundamental dos problemas existentes, da presença humana no ambiente, da sua responsabilidade e do seu papel crítico como cidadãos de um país e de um planeta.

Lurdinha


Formatura do Proinfantil

Posted on 18:02 In:


Foi realizada ontem sábado, 30 de julho de 2011, na Escola Estadual “Dr. Guilherme Freitas de Abreu Lima”, a formatura dos alunos do PROINFANTIL - Programa de Formação Inicial para Professores em Exercício na Educação Infantil. A emoção marcou a solenidade de formatura de 27 professoras concluintes, sendo 23 do município de Juina e 04 do município de Brasnorte, que durante dois anos se especializaram para melhoria da educação infantil nestes municípios.
Durante o evento contamos com a presença do Prefeito Municipal de Juina o Senhor Altir Antonio Peruzzo, o Secretário de Educação do Município de Juina o Professor Carlito Pereira da Rocha, a Secretária de Educação do Município de Brasnorte a Professora Terezinha Assmann, as assessoras pedagógicas de Juina a Professora Vera Lúcia Pereira Granja e a Professora Huriedes Vidor Fracaro (coordenadora do Proinfantil), o diretor do Cefapro Professor Marcos Morandi, Cenira Apª Domingues Montani, Márcia Pereira, Noemi Correa dos Reis, Vitório Helatczuk, Wilson Aparecido Pereira, Ednéia Martins Buch e a Professora Articuladora do Curso a professora Lourdes Alves de Souza e as Professoras Tutoras do curso: Márcia França Maciel Eberhard, Neuzimar Gonçalves da Rocha, Tânia Corsi de Souza Theisen e Vera Lúcia Poleto Buzeli
As cursistas emocionadas homenagearam agradecendo a Articuladora do Curso, a Professora “Lurdinha” pelo seu empenho e dedicação.
Ao falar do Curso, o prefeito Altir Antonio Peruzzo demonstrou satisfação pelo desenvolvimento e sucesso do programa que visa uma qualidade a cuidar e educar, onde quem ganha com toda essa formação são as crianças.












Os estudos e discussões sobre a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais em escolas ditas ‘regulares’ vem ganhando maior dimensão nos últimos tempos. O conceito de inclusão vem sendo discutido sob diferentes perspectivas e enfoques teóricos.
Atualmente contamos com uma mobilização muito grande por parte da sociedade em relação a inclusão escolar. Podemos dizer que socialmente já temos um novo olhar frente às diferenças humanas, elegendo-as como um valor a ser assumido por todos, partindo do princípio de que a principal característica do ser humano é a pluralidade, e não a igualdade ou a uniformidade. Assim, crianças que apresentam diferentes déficits, sejam eles temporários ou crônicos, graves ou leves, devem ser inseridos no ensino regula.
Inclusão na Escola não é simplesmente “Incluir o aluno” e muito mais é receber, acolher, cuidar, amar, proteger e ensinar tanto por parte dos profissionais quanto por parte dos alunos e da sociedade.
A simples aceitação das diferenças e a oportunidade de acesso á classe comum não determinam nem contribuem de forma consistente para a elaboração do Projeto Político Pedagógico e não asseguram a inclusão escolar dos alunos com acentuadas necessidades educativa especiais.
Nós educadores precisamos entender que a inclusão na Escola não é uma mera teoria da moda, mas uma atitude de vida; uma expressão de sociedade e cidadania; uma compreensão de que todos os seres humanos são humanos e como tais devem ser tratados e respeitados; enfim, é um caminho para o sempre, para o infinito, para o eterno transformar, porém sabemos que é um caminho árduo e longo.
Um dos maiores erros que nós educadores podemos cometer é de acreditar que trabalhar a inclusão seja tarefa fácil ou se resuma na adoção de uma ou de outra situação de aprendizagem. O trabalho com a inclusão é uma questão extremamente ampla e que envolve valores e preconceitos arraigados em nossa cultura e internalizados em nossa mente. Precisamos ver a inclusão como um trabalho verdadeiramente sério, que implique em projeto de estruturação progressiva, transformações e mudança significativa.
Devemos lembrar que a inclusão não se limita a colocar a criança dentro da escola, é preciso que ela consiga interagir, de acordo com suas potencialidades, com outras crianças. Uma criança surda que fica isolada na escola, por exemplo, não está inserida: a exclusão fica reeditada no próprio ambiente escolar. Quando falamos que a inclusão implica em transformação e aceitação de si mesmo para, depois, atingir a outros. Como podemos dizer que vamos acolher o aluno com necessidades especiais se não conseguimos lidar saudavelmente com as diferenças inerentes à própria existência humana?
Por mais que a inclusão na escola, seja uma proposta já existente e muito discutida socialmente, ainda percebemos que muitos professores julgam-se incapazes de dar conta dessa demanda, despreparados e impotentes frente a essa realidade que é agravada pela falta de material adequado, de apoio administrativo e recursos financeiros.
Deparamos constantemente com professores aflitos e por falta de formação ou até mesmo por preconceitos e estigmas, frustrações e medo acreditam que não são capazes, ficam sem ação frente ao aluno, fica perdido querendo receitas prontas de metodologias e avaliações, porém a inclusão não é motivo para frustrações, mas sim motivo para aceitar, amar, entender, conhecer, valorizar e aprender junto.
Toda criança tem potencialidade de aprender dentro das suas limitações e tem muito que nos ensinar também. Na educação inclusiva não há mais a divisão entre ensino especial e ensino regular; o ensino é um e o mesmo para todos, respeitando as particularidades, as diferenças. Trata-se de um ensino participativo, solidário e acolhedor.


Fontes de Pesquisa:
INCLUSÃO - Revista da Educação Especial - Jul/2006.
ALTAS HABILIDADES / Superdotação Encorajando Potenciais
Angela M. R. Virgolim Brasília, DF 2007
http://www.comciencia.br/reportagens/2005/12/06impr.shtml

Autora: Lourdes Alves de Souza

O Educar E O Cuidar Na Educação Infantil

Posted on 11:08





Para falar do educar e o cuidar na Educação Infantil se fez necessário buscar a trajetória da concepção de infância ao longo da história.

No decorrer da história da Educação Infantil, percebemos a Educação Infantil teve como função principal dar a assistência necessária às crianças pobres tirando-as das ruas e oferecendo cuidados para que elas pudessem viver, principalmente em virtude do trabalho dos pais que não tinham onde deixar os seus filhos. As creches eram locais mais apropriados para as crianças, pois ali estariam seguras durante o tempo em que os pais permaneciam longe. Lá (na creche) as crianças recebiam alimentação, podiam dormir, eram cuidadas para não caírem e nem se machucarem e, ainda, havia o cuidado com a sua higiene.

Assim, a Educação infantil só passou ocupar um papel mais significativo dentro do panorama educacional brasileiro. Só a partir da Constituição Brasileira de 1988 então que começam a surgir preocupações e interesses acerca do desenvolvimento e da aprendizagem infantil. Desta forma surge uma nova concepção de educação que destaca o cuidar e o educar como pontos fundamentais e imprescindíveis para o trabalho com as crianças durante a sua infância.

Sabemos que desenvolver um trabalho de Cuidar e Educar com crianças pequenas, não é tarefa fácil. É um trabalho que implica em conhecer os interesses e necessidades de cada criança. Saber um pouco da historia de cada uma, conhecer a família, as características de sua faixa etária e a fase de desenvolvimento em que se encontra, sabendo verdadeiramente quem são. Só assim teremos condições de compreender quais são as reais possibilidades dessas crianças, lembrando que para elas a educação infantil é a porta inicial de entrada para uma vida social, ou seja, uma vida muito mais ampla, e obviamente longe do ambiente familiar.

Na educação infantil o “cuidar” é parte integrante da educação, embora possa exigir conhecimentos, habilidades e instrumentos que exploram a dimensão pedagógica. Cuidar de uma criança em um contexto educativo demanda a integração de vários campos de conhecimento e a cooperação de profissionais de diferentes áreas.

O cuidado na Educação Infantil é uma ação cidadã, onde educadoras pessoas conscientes dos direitos das crianças empenham em contribuir favoravelmente ao crescimento e desenvolvimento das crianças. O cuidar é visto aqui como uma prática pedagógica e como forma de mediação, que se constitui pela interação através da dialogicidade e quer possibilitar à criança leituras da realidade e apropriação de conhecimentos.

O ato de Cuidar e educar significa impregnar a ação pedagógica de consciência, estabelecendo uma visão integrada do desenvolvimento da criança com base em concepções que respeitem a diversidade, o momento e a realidade peculiares à infância. Desta forma, o educador deve estar em permanente estado de observação e vigilância para que não transforme as ações em rotinas mecanizadas, guiadas por regras. Consciência é a ferramenta de sua prática, que embasa teoricamente, inova tanto a ação quanto à própria teoria. Cuidar e educar implica reconhecer que o desenvolvimento, a construção dos saberes, a constituição do ser não ocorre em momentos e compartimentados. A criança é um ser completo, tendo sua interação social e construção como ser humano permanentemente estabelecido em tempo integral. Cuidar e educar significa compreender que o espaço/tempo em que a criança vive exige seu esforço particular e a mediação dos adultos como forma de proporcionar ambientes que estimulem a curiosidade com consciência e responsabilidade.

Educação Infantil: Cuidar Educando

Autora: Professora Formadora Lourdes Alves de Souza
Articuladora do Proinfantil

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO NA ALFABETIZAÇÃO

Posted on 11:00



Leitura e escrita são atividades que, desde quando o homem sentiu necessidade de ampliar suas formas de comunicação, andaram juntas. Não se concebe na atualidade, atividades de leitura e escrita de forma dissociada. Assim, para que o aluno seja um bom escritor é necessário que ele seja também um bom leitor. Bom leitor no sentido de interpretar de forma coerente e critica, algo lido. Desta forma, além das atividades de produção de textos propriamente ditas, é importante que o professor tenha a preocupação de estar atento a quatro aspectos que o leitor atende quando lê: percepção da palavra, compreensão, reação e integração. Isto quer dizer que, ao ler, nossos alunos além de RECONHECER a palavra escrita devem COMPREENDER o que leu, isto é, ligar a palavra ao seu significado; REAGIR À LEITURA, o que significa gostar ou não do que leu o que denota subjetividade; INTEGRAR, ou seja, relacionar o que leu com outras partes do texto e com as suas experiências anteriores sobre o assunto. Isto ocorrendo desta forma, favorece o desempenho do aluno enquanto produtor de um texto, mas e a produção de texto dos alunos que ainda não sabem ler, ou seja , não estão alfabetizados?

Nós professores alfabetizadores, na maioria das vezes quando falamos de uma produção de texto na alfabetização, vêm logo algumas interrogações:

- Será que é possível produzir textos sem estar alfabetizado?

- Como uma criança que ainda não sabe ler poderá produzir um texto?

Todas essas interrogações vão depender do que entendemos por produção de texto.

Por estar alfabetizada, não significa que a criança produz textos melhores. O que acontece é que a criança alfabetizada produz e escreve seu próprio texto, já a não alfabetizada apenas produz oralmente. Desta forma, apesar de não dominarem completamente a escrita, é possível trabalhar com produção de textos na alfabetização.

As crianças possuem um rico repertório de ideias e vocabulários, mesmo não tendo uma postura convencional de escritores, podem e devem fazer parte da criação de textos em sala de aula.


A FINAL, O QUE SE ENTENDE POR TEXTO?



Um texto não se restringe ao ato da palavra escrita, pois texto é tudo aquilo que é possível ser compreendido pelo interlocutor (ouvinte/leitor) podendo ser oral ou escrito.

O trabalho com produção de textos tem como finalidade formar escritores competentes capazes de produzir textos coerentes, coesos e eficazes. Pensar em um trabalho assim com a alfabetização, parece ser uma pretensão muito grande, porém não é pretensão, mas sim uma meta. É nas séries iniciais que precisamos despertar nas crianças o gosto pela leitura e as habilidades para produção de textos.

Para aprender a escrever, é necessário ter acesso à diversidade de textos escritos, testemunha a utilização que se faz da escrita em diferentes circunstâncias, defrontar-se com as reais questões que a escrita coloca a quem se propõe produzi-la, arriscar-se a fazer como consegue e receber ajuda de quem já sabe escrever. Sendo assim, o tratamento que se dá à escrita na escola não pode inibir os alunos ou afastá-los do que se pretende; ao contrário, é preciso aproximá-los, principalmente quando são iniciados "oficialmente" no mundo da escrita através da alfabetização. Afinal, esse é o início de um caminho que deverão trilhar para se transformarem em cidadãos da cultura escrita.

Se o nosso objetivo é formar escritores competentes, supõe, portanto, uma prática continuada de produção de textos na sala de aula, situações de produção de uma grande variedade de textos de fato e uma aproximação das condições de produção às circunstâncias nas quais se produz esses textos. Portanto precisamos tomar alguns cuidados em relação às atividades de produção de texto, pois muitas vezes inibimos a criatividade dos nossos alunos.

a) Datas Comemorativas – Ainda deparamos com textos relacionados as datas importantes ou comemorativas como por exemplo “as férias”, “Dia das Mãe” ou “Dia dos pais”. Como no primeiro dia de aula o aluno vai escrever sobre suas férias? Se não foram férias? E, ainda como falar de algo tão particular e em alguns casos até constrangedor para um professor desconhecido? Pois se este será o único a ler o seu texto.

Outra situação que percebemos é a seguinte: “Escreva um poema ara sua mãe” ou “descreve o seu pai”. Muitos dos alunos chegam até a chorar neste dia ou mesmo a faltar na escola porque não têm boas lembranças dos pais. Alguns são órfãos de mãe, outros foram abandonados.

É fundamental que o professor tenha cuidado ao sugerir temas para produção textual, que conheça um pouco da história de vida de cada aluno, e que saiba respeitar as particularidades da vida do aluno. Pois, forçando o aluno a produzir um texto fora da sua realidade pode ser desastroso, chegando a ser uma poda de seus “sonhos criativos”.

Sabemos que a mediação do professor e a variedade de atividades nas produções de texto são fundamentais para o desenvolvimento produtivo das crianças.

Deixo aqui algumas sugestões de atividades possíveis, de produção de texto na alfabetização:

- Produção de texto coletivo: situação em que o professor é o escriba do texto ditado pelos estudantes.

- Criar agendas telefônicas.

- Legendas.

- Reescrita de histórias conhecidas.

- Listas temáticas.

- Reconto de histórias ouvidas.

- Etiquetar objetos da sala e materiais pessoais, etc.

Estas atividades e outras mais que você pode criar em sua sala, faz com que os alunos se percebam capazes de produzir textos mesmo sem saber escrever convencionalmente.

Autora: Lourdes Alves de Souza

TECNOLOGIAS: É Qualidade Na Educação?

Posted on 09:27
Como Professora Formadora de Alfabetização, porém Especialista em Tecnologias na Educação, me preocupo como é vista por alguns educadores a questão das tecnologias na educação, pois sempre que discutimos a importância das tecnologias no processo educacional surgem algumas indagações como:
a) Que benefícios reais educadores e educandos podem obter a partir das tecnologias?
b) Que desafios e dificuldades surgem com a incorporação das tecnologias à prática educacional?
c) Como incorporar as tecnologias na ação pedagógica?
Para responder essas e outras questões, devemos lembrar que vivemos em uma sociedade em constantes mudanças inovadoras. Assim, é preciso que os professores esteja acompanhando essa nova era de inovações, que repensem suas práticas pedagógicas, precisam perder o medo de errar, de não saber, deixar de querer ser o dono do saber e superior ao seu aluno, seu papel é de colaborador, de criar oportunidades para seus alunos, pois havendo uma troca recíproca facilitará a aprendizagem. A escola precisa deixar de ser a transmissora de informações, propiciando um ambiente de aprendizagem para a construção do conhecimento
Tratando da Tecnologia na Educação, sabemos que sempre há certa resistência por parte de alguns educadores. Resistência ao novo. Resistência corporativista, que se agarra com unhas e dentes a uma realidade antiga, conformista e que assegura determinadas relações de poder, de comando e de relações sociais.
Quando pensamos em tecnologia a favor da educação, devemos vê-la como um conjunto de ferramentas que proporciona ao professor várias vantagens, como a praticidade para adquirir as informações necessárias à construção do conhecimento ao longo da sua vida. A soma dos métodos antigos com as novas descobertas lingüísticas e tecnológicas vem dando aos professores, que a aderiu, suporte necessário no desenvolvimento das suas atividades.
Atualmente, ter a tecnologia como aliada no processo ensino-aprendizagem é o principal trunfo do professor, pois com ela o seu processo dentro da sala de aula poderá encantar os seus alunos fazendo com que seus objetivos sejam atingidos. Porém, para que isso ocorra de forma tranqüila é necessário saber fazer o bom uso desses recursos.
Nosso maior desafio ao inserir as tecnologias na educação é caminhar para uma educação de qualidade sem perder o foco do aprendizado. Uma educação que integre todas as dimensões do ser humano. Para isso precisamos de pessoas que façam essa integração em si mesma do sensorial, intelectual, emocional, ético e tecnológico, que transitem de forma fácil entre o pessoal e o social. Para que isso se efetue é necessário que o educador esteja apto e disposto a mudar e obviamente consciente da importância da tecnologia educacional como ferramenta valiosa no processo de ensino e aprendizagem, facilitando para o educando uma assimilação significativa dos conteúdos, bem como proporcionando um avanço na construção de novos conhecimentos.

O professor pesquisador e reflexivo

Posted on 09:26
Neste inicio de ano letivo, gostaria juntamente com meus colegas profissionais da educação, ler e refletir um pouco em relação ao professor pesquisador e o professor reflexivo.

Com avanço da tecnologia, as informações chegam com uma velocidade muita rápida de um ponto ao outro do planeta, ocorrendo à unicidade do mundo, em conseqüências, desses grandes avanços, vem o desemprego em massa, miséria entre as pessoas, políticas sociais injustas para os mais pobres. Neste contexto a educação requer um repensar que considere uma nova cultura docente, com foco na questão do “Professor Pesquisador Reflexivo”, que começa a estruturar-se com intuito de encontrar caminhos lógicos para que os docentes consigam construir saberes escolares ao longo do desenvolvimento profissional, ou seja, durante sua trajetória profissional.
Diante disto, os professores têm que lidar não só com alguns saberes, como era no passado. Vivemos uma época de grandes desafios: ao mesmo tempo em que nós, professores, temos que dominar toda uma gama de conceitos e saberes tradicionais, nós ainda temos que dominar, competentemente, as novas tecnologias de informação. Devemos conhecer nossa profissão profundamente, compreender como ocorre a apropriação do conhecimento, reorganizar, reelaborar esse conhecimento e torná-lo significativo para nosso aluno.
Desta forma, a educação exige um trabalho de pesquisa constante e ininterrupto, o tipo de trabalho que não termina nunca. Sem a pesquisa o trabalho docente fica seriamente comprometido, haja vista que é através da pesquisa que encontramos o caminho promissor para criar uma nova postura frente ao grande desafio da busca pelo conhecimento.
O professor pesquisador e reflexivo é aquele que adota uma postura critica frente aos conteúdos que pretende trabalhar com seus alunos, articulando seu currículo a favor da aprendizagem e não restringindo seu trabalho ao mero repasse de informações.
Podemos dizer que o professor e reflexivo é aquele professor indagador, que assume a sua própria realidade escolar como um objeto de pesquisa, como objeto de reflexão, com objeto de análise.
A pesquisa é, portanto, o caminho através do qual o professor irá percorrer a investigação, a argumentação, a dúvida, o questionamento e, conseqüentemente, o lugar onde ele encontrará importantes respostas. Pesquisar significa, portanto, a aliança entre o professor e a sua prática pedagógica. Cabe ao professor o comprometimento com seu papel, despindo-se da postura autoritária e detentora do conhecimento e trabalhando com os alunos como uma equipe, companheiros de trabalho em busca do conhecimento.
A realização de pesquisas encontra nos espaços pedagógicos o ambiente perfeito para sua realização, haja vista que o espaço pedagógico reúne alunos e professores na busca pelo saber.
O professor em parceria com seus alunos pode criar um espaço altamente producente na elaboração de projetos e de pesquisa. Abordando questões pertinentes ao contexto da turma, investigando “com os alunos” temas de interesse, levantando problemas e questionamentos a serem resolvidos.
Este tipo trabalho instiga a curiosidade e o interesse do aluno, a partir do momento, que o aluno encontra sentido no processo educativo, ele passa a interagir e participar efetivamente das aulas.
Desenvolver projetos com os alunos torna-se uma prática indispensável na educação, frente aos avanços da tecnologia, ao dinamismo oferecido pela internet, a rapidez e instantaneidade das informações, o professor necessita aperfeiçoar seu trabalho em sala de aula.
O planejamento deve ser uma prática constante nas atividades do professor, pois através do planejamento é possível estabelecer de maneira mais precisa e consciente os objetivos a ser atingidos, lembrando que não há pesquisa nem projeto se não haver planejamento. Planejar deve ser, portanto, a linha mestra das ações metodológicas desenvolvidas pelo professor na sua prática pedagógica.


REFERÊNCIAS
PSIC - Revista de Psicologia da Vetor Editora, v. 7, nº 1, p. 32- 34, Jan./Jun. 2006.
FRANCO, Maria A. S. Pesquisa-Ação sobre a Prática Docente. In: Educação e Pesquisa vol.31 nº.3 São Paulo. 2007.

PLANEJAMENTO: O caminho para uma boa aula

Posted on 08:57
"Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra. " ( Anísio Teixeira )



Como você sabe, toda aula começa muito antes do momento de entrar na sala de aula. Algumas vezes é preciso gastar horas para organizar materiais e espaços. Em outras, bastam alguns minutos. Mas sempre existe um esforço de preparar o trabalho com os alunos. “Mesmo o professor mais intuitivo precisa fazer planos”.
A atividade de planejar, invisível para os estudantes, é considerada complicada, chata e burocrática. “Durante décadas o professor foi obrigado a fazer planejamentos que não tinham nada a ver com o seu dia-a-dia”. Para muita gente, planejar significava copiar o índice do livro didático. Felizmente esse engano está sendo desfeito. Assim como não se levanta um prédio sem plantas e cálculos, não se constrói educação sem planejamento. A fórmula para planejar é simples.
Primeiro definem-se os objetivos, pensando nos interesses e nas possibilidades do aluno. Depois o caminho para alcançá-los, com materiais, espaços, técnicas e tempo disponíveis. Entre o primeiro e o último ponto é preciso caminhar muito, mas quem faz o percurso encontra a chave do sucesso.

PARA PLANEJAR NOSSAS AULAS PRECISAMOS CONSIDERAR ALGUNS ASPECTOS:


a) CONHEÇA BEM DE PERTO O SEU ALUNO

Para planejar, é preciso conhecer as condições e os interesses dos estudantes. "Pergunte-se sempre: 'O que meu aluno deve e pode aprender?", indica Marcos Lorieri, professor da PUC de São Paulo.



b) FAÇA TUDO OUTRA VEZ (E MAIS OUTRA)

O plano de ensino é um documento pronto, que serve de base para o planejamento. Já o planejamento é um processo. Ele deve ser sempre alterado, de acordo com as necessidades da turma.



c) ESTUDE MUITO PARA ENSINAR BEM

Uma pessoa só pode ensinar aquilo que sabe. Por isso, veja se você conhece bem os assuntos de que vai tratar. Claro que
também é preciso saber como ensinar.

d) COLOQUE-SE NO LUGAR DO ESTUDANTE

Quando pensar numa aula, tente se colocar no lugar do estudante. Você deve saber se os temas trabalhados em sala são importantes do ponto de vista do aluno.



d) DEFINA O QUE É MAIS IMPORTANTE

Dificilmente será possível trabalhar todos os conteúdos com toda a turma. Os critérios para estabelecer o que é mais importante ensinar devem ser as necessidades e as dificuldades dos alunos.

e) PESQUISE EM VÁRIAS FONTES

Toda aula requer material de apoio. Reserve tempo para pesquisar. Busque informações em livros, jornais, revistas, discos, na internet ou em qualquer fonte ligada a seu plano de trabalho, sem preconceitos.


f) USE DIFERENTES MÉTODOS DE TRABALHO

O professor deve aplicar diferentes métodos, como aulas expositivas, atividades em grupo e pesquisas de campo. Combinar várias formas de trabalho é a essência da arte de ensinar.


g) CONVERSE E PEÇA AJUDA

Seu coordenador precisa ajudar você a planejar. Ele deve contribuir para que seu trabalho seja coerente com o projeto pedagógico da escola. Conversar com os colegas também é útil. Aproveite as reuniões.


h) ESCREVA, ESCREVA, ESCREVA

Uma boa idéia para analisar o que está ou não está dando certo em seu trabalho é comprar um caderno e anotar, no fim do dia, tudo o que você fez em classe, suas dúvidas e seus planos. Esse é um modo prático de atualizar o planejamento.

SUGESTÕES DE ALGUNS SITES EDUCATIVOS PARA IMPLEMENTAR SUAS AULAS.


HAGÁQUÊ
"O HagáQuê é um software educativo de apoio à alfabetização e ao domínio da linguagem escrita. Trata-se de um editor de histórias em banda desenhada (BD) com um banco de imagens com os diversos componentes para a construção de uma BD (cenário, personagens, etc) e vários recursos de edição destas imagens. O som é um recurso extra oferecido para enriquecer a BD criada no computador."

http://pan.nied.unicamp.br/~hagaque/
MENINO MALUQUINHO

Neste site encontramos varia atividades que poderão ser trabalhada como jogos, produção de textos (jornalzinho) etc

http://www.meninomaluquinho.com.br/Jogos/default.asp

PALAVRAS CRUZADAS
Aqui você encontra algumas palavras cruzadas temáticas e interessantes

http://www.cruzadinhas.com.br/ - Séries inicias


Faber-Castell
Jogos e atividades relacionadas ao meio ambiente

http://www.fabercastelldb.com.br/defensores/jogos.htm

COLEÇÃO FERINHA
Aqui neste site além de várias atividades, os alunos podem recontar os clássicos, escrevendo seus próprios textos.

http://www.colecaoferinha.com.br/Default.aspx

JOGOS EDUCATIVOS
Jogos variados

http://sitededicas.uol.com.br/jogos.htm


Números
http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/obino/cruzada_geral/numeros_1_10/numeros.htm